27 de julho de 2011

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, 2011

As etapas do processo são bem claras, primeiro são levantados problemas entendendo sempre do lado coletivo, sem levar a avaliação para questões pessoais. Criando uma tempestade mental que nos faz ver onde estamos atualmente e principalmente levantar as questões que de certa forma prejudicam o bom andamento do todo. Depois fazemos um resumo desses problemas para em seguida buscar as devidas soluções, com as equipes responsáveis pela realização e também o grupo que fará o apoio necessário para que as metas sejam atingidas, daí a importância do coletivo, pois é nesse planejamento que cada indivíduo vai se colocar disponível para as mudanças que em coletivo foram apontadas como importantes para o processo de continuidade e sustentabilidade da organização.
OPERAÇÕES:
1.       RECUSOS FINENCEIROS:

·         BUSCAR SÓCIOS MANTENEDORES, CONSELHEIROS CONFORME ESTATUTO.
·         VENDER TRABALHOS ARTISTICOS PARA ESCOLAS, FUNDAÇÕES ETC.
·         CRIAR UM SISTEMA DE DOAÇÃO DE SERVIÇOS, COMÉRCIOS COM PARTE DOS RECURSOS DETINADOS A OPEQ. (10%).
·         BUSCAR PACERIAS COM EMPRESAS PRIVADAS, E PEQUENOS COMÉRCIARIOS E EMPRESÁRIOS.
·         REALIZAR FESTAS E COMEMORAÇÕES, E ESTABELECAR PARCERIA COM EMPRESAS DE PRODUÇÃO DE EVENTOS E SHOWS.
·         FAZER PRESTAÇÃO DE CONTAS TRIMESTRAL

RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO: LUIS CARLOS VALE
EQUIPE DE APOIO: BETH, LAURITA, RONALDO E FRAN

2.       CONHECER ESTATUTO E FUNÇÃO DE CADA VOLUNTÁRIO:

·         DEFINIR EQUIPE DE PRODUÇÃO E REALIZAR UM ESTUDO SOBRE O ESTAUTUTO DA OPEQ DEFININDO ASSIM O PAPEL DE CADA VOLUNTÁRIO.
·         REALIZAR CURSO DE CAPACITAÇÕES DE PRODUTORES.
·         FORMAR EQUIPE DE PRODUÇÃO (VAL, BETH, JOÃO, DORINHA, JOSÉ E FRAN).
·         AVALIAR MENSALMENTE AS ATIVIDADES.
RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO: JOÃO VASCONCELOS
EQUIPE DE APOIO: ASSUNÇÃO, CYNTIA, IARA.

3.       SEDE PRÓPRIA E ACOMPANHAMENTO DOS PROJETOS EM ADAMENTO:

·         FAZER PROJETO PARA AQUISIÇÃO DE UMA SEDE PRÓPRIA ATÉ 2014.
·         REALIZAR OFICINA DE ELABORAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS E CRIAR EQUIPE.
·         EQUIPE DE MAPEAMENTO DE EDITAIS, LOCAIS, ESTADUAIS, NACIONAIS E INTERNACIONAIS.

RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO: ZÉ CARLOS
EQUIPE DE APOIO: ABDON E ARTENILDES

4.       DIVULGAÇÃO

·         CRIAR POLITICA DE DIVULGAÇÃO DA OPEQ.
·         DIVULGAR ATIVIDADES E AÇÕES DA OPEQ
·         ATULIZAR AS REDES SOCIAS
·         GERENCIAR BLOG

RESPOSÁVEL PELA OPERAÇÃO: VAL MIMBÓ
EQUIPE DE APOIO: ARTENILDES, JOÃO NETO,GEOVANO

GERENTE GERAL DO PLANEJAMENTO: FRAN AVLIS

26 de julho de 2011

ELA FAZ APRESENTAÇÃO NO TEATRO JOÃO PAULO II, DIRCEU

Espetáculo ELA.

Em ultima apresentação no dia 27 de julho as 20h no Teatro Municipal João Paulo II.
A mulher, suas conquistas sociais, seu comportamento nas ultimas décadas. O comportamento feminino ao longo da história, um olhar sobre a força e firmeza delas, é sem dúvida um grande homenagem da Organização Ponto de Equilíbrio a todas Mulheres. O projeto foi aprovado na Lei A Tito filho em 2008 e teve estréia em 2009. A volto do trabalho, retoma também uma busca por evolução, significa que esse trabalho precisa ainda ser fomentado e visto por muito mais pessoas. É por isso que convido a todos para essa apresentação.

O projeto Temporadas Populares do Teatro João Paulo II busca levar trabalhos de alto nível a preço acessível a população. A entrada custa 3 reais para estudante e o dobro pra não estudantes, por tanto um valor que possibilita a população conhecer mais a cultura local, tendo em vista que a programação e 100% piauiense, com exceção dos grupos da vizinha Timom do MA.


Ela é um retrato da vida e atitude traduzindo no dança-teatro

elenco:
Elizabeth Battali, Artenilde Afoxá, Cleide Fernando e Luis Carlos Vale
coreografia: Valdemar Santos
direção geral: João Vasconcelos
realização: Organização Ponto de Equilíbrio

quarta dia 27 de julho as 20h no Teatro João Paulo II, Dirceu- Teresina-Piauí-Brasil





25 de julho de 2011

1ª PARTE

PLANO NACIONAL DE DANÇA

A cultura de um país democrático só é forte, articulada, com plenos poderes de discussão e decisão sobre os temas abordados pela sociedade civil na área, quando almejada com o mesmo objetivo por todos, quando direcionada para um mesmo horizonte. E esse olhar plural na mesma direção tem sido uma das metas alcançadas pelas políticas públicas desenvolvidas pelo Ministério da Cultura, ao longo desses 8 anos do governo Lula. Inseridos no Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) como importante ferramenta de articulação de ideias para o setor, os Colegiados – antes conhecidos como Câmaras Setoriais -, foram amplamente articulados na administração do ministro Juca Ferreira. Hoje, agregam valores e conceitos universais ao MinC e à política cultural defendida pela instituição. Isso acontece quando se promove o diálogo permanente do Estado brasileiro com a sociedade, por meio dos diversos segmentos artísticos nacionais como dança, música, teatro, circo, literatura e artes visuais. Um esforço que permitiu avaliar o quanto avançamos em cada um desses seguimentos em quase uma década de gestão, enfatizando, mais do que nunca, o papel definitivo do Estado na consolidação da política cultural brasileira.

Com o tempo, os Colegiados amadureceram e ganharam legitimidade suficiente para envolver cada um dos segmentos na discussão das principais pautas do setor. Valiosa participação realizada por meio de formulações, avaliações, subsídios, diretrizes e soluções implementadas por essas áreas culturais do país e fornecidas ao Conselho Nacional de Política Cultural. Dirigentes e delegados culturais de todo o Brasil se debruçaram não sobre um vazio, mas sobre uma jornada de sete anos em que o Ministério da Cultura defendeu o direito universal à cultura, a ampliação vigorosa de recursos públicos, a superação do monólogo da renúncia fiscal, promovendo uma revolução conceitual na relação com a sociedade. Prova dessa vitória é que o MinC voltou a dialogar com o Congresso Nacional, casa para onde envia diversos projetos de lei, transformando a participação da sociedade nos Colegiados em profundo processo institucional. Com os projetos de lei em trâmite, as lutas superam o nível de mera negociação setorial, reivindicações de recursos corporativos e cooptações da velha política para se transformar em bandeiras globais do setor. 

A cultura deixa de ser um mundo isolado e passa a ser sujeito de grandes medidas estruturantes, que ampliam
seu consenso na cabeça da sociedade brasileira. É dentro deste contexto favorável ao cenário cultural no Brasil que o CNPC e seus Colegiados Setoriais surgem, ajudando a dar voz e legitimidade às políticas
públicas do atual governo federal. Governo esse que tem um compromisso democrático com a sociedade. A sintonia com esse discurso republicano foi reafirmado pelo CNPC com a criação de três novos Colegiados - o das culturas populares, colegiados indígenas e moda -, reafirmando a importância desses segmentos
na nossa cultura. Ciente da necessidade e importância de ampliar o acesso de cada brasileiro à leitura, cinema, teatro, dança, artes visuais, além de estreitar o conhecimento e contatos com nossas culturas populares e indígenas, estamos trabalhando arduamente na reestruturação e construção de novos modelos e propostas de fomento, democratizando o acesso. 

Algumas dessas novidades são o Procultura (reforma da Lei Rouanet), a modernização da Lei do Direito Autoral e a aprovação, no Congresso Nacional, do Vale cultura. Este último será o primeiro instrumento de política pública que permitirá que cerca de 12 milhões de trabalhadores desfrutem de bens culturais, como ingressos para espetáculos, livros, CDs, DVDs, além de outros acessórios. O papel do Estado na cultura é, assim, necessário e legítimo. Deve ser democrático, republicano, participativo, presente e prestando serviços para a sociedade como um todo, dando conta da sua singularidade: a universalidade.

Alfredo Manevy
Secretário Executivo do Ministério da Cultura



APRESENTAÇÃO:



Criado em 2005, a Câmara Setorial de Dança, vem auxiliando a Funarte e o MinC na construção de políticas públicas para o desenvolvimento da área no país. Uma das atividades artísticas mais disseminadas no Brasil, a dança ainda precisava ser difundida como linguagem autônoma e área específica de conhecimento, para
além dos vínculos comuns com as outras formas de representação cênica. Com a estruturação da Câmara, artistas, produtores, técnicos, associações e entidades culturais articularam suas reivindicações nacionalmente e, pela primeira vez, entraram em diálogo direto com o Governo Federal.

Para a estruturação da Câmara, o Ministério e a Funarte realizaram videoconferências e reuniões preparatórias, de dezembro de 2004 a janeiro de 2005, tanto no Distrito Federal como nos estado da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pará, Paraná e São Paulo. Os encontros contaram com a presença da categoria e de representantes de entidades, associações, movimentos e fóruns. Logo no primeiro encontro da recém-formada Câmara, em fevereiro de 2005, os nós críticos da cadeia produtiva da dança foram apontados e os resultados almejados para o setor foram descritos. A partir daí, os participantes começaram a elaborar as diretrizes que orientariam as ações do Estado para o fomento da dança, uma iniciativa bem sucedida de gestão participativa. Os temas de cada discussão, muitas vezes pautados pelos encontros das Videoconferências Setoriais de Dança, passaram por “Formação”, “Difusão”, “Consumo”,
“Gestão, Articulação e Diversidade Regional”, “Leis Trabalhistas e Tributárias”, “Metodologia de elaboração do Plano Nacional de Cultura”, “Mudanças na Lei Federal de Incentivo à Cultura”, entre tantos outros.
Em junho de 2009, já no formato de Colegiado, houve a definição da primeira proposta do Plano Nacional da Dança. Esse documento, criado para fazer parte do Plano Nacional de Cultura, serviria de base para a implementação de políticas culturais de proteção e promoção da diversidade da dança brasileira.

As diretrizes nele dispostas, estruturadas em seis grandes eixos (Gestão e Políticas Culturais; Economia e Financiamento da Dança; Formação em Dança e de Público; Pesquisa, Criação e Produção em Dança; Difusão e Circulação de Dança; Registro e Memória da Dança), preveem ações a serem executadas nos próximos dez anos, evidenciando o esforço da categoria no desenvolvimento de políticas de Estado continuadas, a serem submetidas pelo Colegiado a consulta pública, para que a sociedade possa legitimar o Plano. Os debates gerados pelo Colegiado pautaram também algumas das discussões das duas edições da Conferência Nacional de Cultura, como a solicitação da inclusão de Dança na Subcomissão de Teatro, Cinema e Comunicação Social (uma das subcomissões da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e
Tecnologia, Comunicação e Esporte do Senado Federal). Como resultado direto das demandas evidenciadas pelo Colegiado Setorial, foram lançados editais específicos para impulsionar a dança nas áreas de pesquisa,
criação, produção, circulação, manutenção e difusão; criados cursos técnicos e de graduação em universidades públicas e privadas do país; bem como implantadas divisões de dança nos organogramas de diversos estados e municípios. A área conquistou ainda dotação orçamentária própria.

Além da elaboração do Plano Nacional da Dança, uma grande vitória alcançada pela Câmara Setorial foi ter assento no Conselho Nacional de Políticas Culturais. A partir do diálogo permanente entre representantes da dança brasileira e poder público, o trabalho da Câmara possibilitou o aprofundamento das discussões sobre a cadeia produtiva do setor e apontou os primeiros caminhos para a elaboração de diretrizes e ações para o seu pleno desenvolvimento. As reuniões promovidas pela Câmara Setorial fortaleceram a mobilização da classe, trouxeram a público suas demandas e criaram um espaço até então inédito para a construção de políticas públicas na área de dança.


Sérgio Mamberti
Presidente da Funarte

22 de julho de 2011

Planejamento Estratégico OPEQ, julho de 2011

O planejamento é considerado um forte instrumento na busca da sustentabilidade de qualquer empresa. Portanto a Organização Ponto de Equilíbrio realizou às 15h do dia 21 de julho mais um planejamento estratégico. Essa é um pratica desenvolvida desde a época do grupo Equilíbrio em 2002 e acredito ter sido isso que nos levou a esta busca por profissionalismo e meios de fomentar e desenvolver nossa arte. Tivemos mais uma vez a parceria de João Neto, que é diretor do Sindicato dos Bancários do Piauí e técnico na elaboração e execução do planejamento estratégico, o método usado é o MAPP (Método Altair de Planejamento Participativo) um método que acredita na participação de todos na elaboração e principalmente na execução do planejamento.

As etapas do processo são bem claras, primeiro são levantados problemas entendendo sempre do lado coletivo, sem levar a avaliação para questões pessoais, criando uma tempestade mental que nos faz ver onde estamos atualmente e principalmente levantar as questões que de certa forma prejudicam o bom andamento do todo. Depois fazemos um resumo desses problemas para em seguida buscar as devidas soluções, com as equipes responsáveis pela realização e também o grupo que fará o apoio necessário para que as metas sejam atingidas, daí a importância do coletivo, pois é nesse planejamento que cada indivíduo vai se colocar disponível para as mudanças que em coletivo foram apontadas como importantes para o processo de continuidade e sustentabilidade da organização.

OPERAÇÕES:

1.       RECUSOS FINENCEIROS:

·         BUSCAR SÓCIOS MANTENEDORES, CONSELHEIROS CONFORME ESTATUTO.
·         VENDER TRABALHOS ARTISTICOS PARA ESCOLAS, FUNDAÇÕES ETC.
·         CRIAR UM SISTEMA DE DOAÇÃO DE SERVIÇOS, COMÉRCIOS COM PARTE DOS RECURSOS DETINADOS A OPEQ. (10%).
·         BUSCAR PACERIAS COM EMPRESAS PRIVADAS, E PEQUENOS COMÉRCIARIOS E EMPRESÁRIOS.
·         REALIZAR FESTAS E COMEMORAÇÕES, E ESTABELECAR PARCERIA COM EMPRESAS DE PRODUÇÃO DE EVENTOS E SHOWS.
·         FAZER PRESTAÇÃO DE CONTAS TRIMESTRAL

RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO: LUIS CARLOS VALE
EQUIPE DE APOIO: BETH, LAURITA, RONALDO E FRAN

2.       CONHECER ESTATUTO E FUNÇÃO DE CADA VOLUNTÁRIO:

·         DEFINIR EQUIPE DE PRODUÇÃO E REALIZAR UM ESTUDO SOBRE O ESTAUTUTO DA OPEQ DEFININDO ASSIM O PAPEL DE CADA VOLUNTÁRIO.
·         REALIZAR CURSO DE CAPACITAÇÕES DE PRODUTORES.
·         FORMAR EQUIPE DE PRODUÇÃO (VAL, BETH, JOÃO, DORINHA, JOSÉ E FRAN).
·         AVALIAR MENSALMENTE AS ATIVIDADES.
RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO: JOÃO VASCONCELOS
EQUIPE DE APOIO: ASSUNÇÃO, CYNTIA, IARA.

3.       SEDE PRÓPRIA E ACOMPANHAMENTO DOS PROJETOS EM ADAMENTO:

·         FAZER PROJETO PARA AQUISIÇÃO DE UMA SEDE PRÓPRIA ATÉ 2014.
·         REALIZAR OFICINA DE ELABORAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS E CRIAR EQUIPE.
·         EQUIPE DE MAPEAMENTO DE EDITAIS, LOCAIS, ESTADUAIS, NACIONAIS E INTERNACIONAIS.

RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO: ZÉ CARLOS
EQUIPE DE APOIO: ABDON E ARTENILDES

4.       DIVULGAÇÃO

·         CRIAR POLITICA DE DIVULGAÇÃO DA OPEQ.
·         DIVULGAR ATIVIDADES E AÇÕES DA OPEQ
·         ATULIZAR AS REDES SOCIAS
·         GERENCIAR BLOG

RESPOSÁVEL PELA OPERAÇÃO: VAL MIMBÓ
EQUIPE DE APOIO: ARTENILDES, JOÃO NETO,GEOVANO

GERENTE GERAL DO PLANEJAMENTO: FRAN AVLIS





. Val Mimbó, diretor artístico da OPEQ

19 de julho de 2011

PRÊMIO KLAUSS VIANNA

A FUNARTE por meio do prêmio Klauss Vianna 2010, possibilita ao Grupo Arte Dança e a Organização Ponto de Equilíbrio realizarem cem apresentações de um espetáculo que conta os anos de trabalho e dedicação dessa trupe de artistas chamada “Arte Dança” dedicados ao fomento e exercício da cultura de Teresina, em especial a zona norte.
As apresentações serão distribuídas em dez bairros: Acarapi, Mafuá, Mafrence, Poti Velho, Matadouro, Aeroporto, Buenos Aires, São Joaquim, Real Copagri e Mocambinho, o projeto comemora os dez anos de existência do grupo, que surgiu de uma oficina de dança realizada em 2000 pelo arte-educador Francisco Moreno e que é hoje uma companhia consolidada e atuante no cenário local.
Em cada bairro atingiremos dez ruas, pois é um fato ainda constante nessa região o hábito dos moradores sentarem nas portas das casas para conversar com a vizinhança ou simplesmente ver a vida passar. Esse hábito despertou a idéia de levar até essas ruas o trabalho do Grupo Art Dança, que vem ao longo dos anos misturando o regional, o folclórico, o jazz e o contemporâneo em suas criações e que ainda não tem reconhecimento garantido na sua região. Nesse projeto idealizado e elaborado em parceria com a Organização Ponto de Equilíbrio o grupo Arte Dança mistura técnicas da dança, circo e teatro, construindo um musical contagiante que mescla a realidade do cotidiano do grupo, com um apanhado histórico da sua trajetória criativa. Pensando pára ganhar às ruas e assim dar mais visibilidade ao trabalho desenvolvido por uma década na região.

O grupo Arte Dança e a Organização Ponto de Equilíbrio, acredita que dessa forma conseguirão construir um alicerce forte que projete por mais dez anos seu trabalho. Apostamos na aproximação com nossa vizinhança como base para o fortalecimento do nosso trabalho, certamente a relação com a comunidade é importante para o nosso reconhecimento profissional.

15 de julho de 2011

DANÇA E SUSTENTABILIDADE

Realizado nos dias 09 e 10 de julho no Teatro Vivo, o Fórum Dança e Sustentabilidade pode juntar profissionais da dança nacional para discutir sua atual situação na perspectiva de encontrar formas de melhorar essa atividade no Brasil. Reunidos em São Paulo cerca de sessenta profissionais de diversas regiões brasileiras, puderam chegar a possíveis conclusões, como a que acredita que: a sustentabilidade passa por um caminho que já vemos trilhando como profissionais, que desenvolvem meios de sustento, ainda que de forma não sistemática e metódica. Cada um de nós do seu modo vem desenvolvendo seus projetos ao longo dos anos e conseguido trabalhar e se manter na atividade, criando e circulando dentro das suas possibilidades. Criar uma rede social e sustentável entre os profissionais de dança que possibilita estarmos juntos para somar, construir em coletivo. Precisamos sair do individualismo e nos voltarmos para o agrupamento, pensando juntos meios que nos possibilitem crescer enquanto profissionais, um exercício à união de corpos, pele, cheiros e sentimentos. Entendendo corpo em toda sua amplitude de pensamentos, contrações e limitações, pois é certo que em cada depoimento dado encontramos um tom carregado de esperança e desilusão é como se a cada novo projeto precisássemos recomeçar do zero, tendo novamente que mostra que somos capazes e merecemos mais uma “chance”. O Fórum nos trouxe a possibilidade de nos ouvir, nos olhar e principalmente entender uma realidade que precisa ser mudada, precisamos de uma política que possibilite continuidade e que garanta meios decentes de desenvolvermos nosso trabalho. Precisamos nos conhecer mais, é o que concluo. Assim como, necessitamos buscar mecanismos que nos possibilite circular e trocar informações em rede. Uma rede que dê conta de um país com dimensões continentais e talentos idem.


Foram levantados inúmeros desafios e questionamentos encontrados para a busca desse lugar ideal de sustentabilidade. A dança precisa encontrar meios favoráveis para seu desenvolvimento amplo, para a utilização de seu potencial criativo e nas infinitas e possíveis relações com as mais variadas esferas da sociedade (público/privado). De certa forma foi um encontro que como falou Maria Helena Cunha: “Nos tirou do eixo”. Fiquei certo que precisamos encontrar meios de intensificar os intercâmbios, poder circular pelo país, criando um mercado complexo que incentiva a profissionalização e possibilite geração de emprego e renda, assim como precisamos descobrir outras formas de encontrar sustentabilidade. A relação com @s gestores culturais, precisa ser mais constante, pois são eles os profissionais que tem o papel de fazer uma interlocução, como uma ponte de informação e aproximação entre o público e o artista, ele (ou ela) deve ser sensível a cultura, devendo ser convidad@ a todos os acontecimentos, pelo menos deve ter conhecimento da sua realização e deve ser cobrada sua participação, pois faz parte do seu trabalho articulador e fomentador.


Os artistas precisam conhecer seu público, entender e direcionar seu foco para agir. Entendendo público de forma ampla e não só as pessoas que assistem ou consumem nossa produção artística, mas um olhar em torno do colaborativo, entendendo que o seu trabalho estar dentro de um sistema que precisa ser flexível e articulado, que precisa ser compreendido de forma mutável que se modifica a cada realidade e contexto. O planejamento passa a ser portanto a ferramenta mais eficaz na conquista de metas e objetivos. Precisamos entender que o planejamento é uma atividade colaborativa e participativa, flexível e dinâmica, uma importante ferramenta de trabalho. Vamos valorizar o fazer em dança, adquirir sustentabilidade talvez seja ver o que temos feito e produzido, elaborando em cima disso uma lista de possibilidade a serem seguidas, com base em suas especificidades. A dança precisa ter uma relação colaborativa com seu público. Nesse processo de organização o planejamento necessita ser constante e avaliar é fundamental. É importante destinar mais tempo avaliando que elaborando um projeto, pois na avaliação encontramos o fluxo da comunicação coletiva, temos também oportunidade de refletir sobre as possibilidades e continuidade das ações elaborando.
Cheguei em Teresina hoje depois de uma semana fora da “Terra querida” com a cabeça borbulhando de atividade, nem tive tempo de parar pra avaliar. No Piauí certifico que daremos continuidade a esse processo de rede e certamente buscaremos os meios para consolidar nosso oficio. Tenho ainda muito a falar vou aos pouco escrevendo e compartilhando. Meu bloquinho de anotações está recheado e precisa ser coletivizadas.
Valdemar Santos (Diretor Artístico)
Organização Ponto de Equilíbrio (OPEQ). Piauí.

7 de julho de 2011

OPEQ VAI A SÃO PAULO PARTICIPAR DO FÓRUM DANÇA & SUSTENTABILIDADE.

A Parceria da Organização Ponto de Equilíbrio com a Deputada Estadual Juliana Morais Sousa possibilista a participação da OPEQ no 1º FÓRUM VIVO ENCENA DANÇA & SUSTENTABILIDADE que acontece nesse fim de semana em São Paulo. A parceria se deu da seguinte maneira: O Fórum disponibiliza alojamento e alimentação ao representante da OPEQ que participasse do evento, no entanto não garantiam o deslocamento Teresina/São Paulo. Procurada pelo diretor artístico Valdemar Santos, a deputada Juliana prontamente 
disponibilizou as passagens aéreas, o que garante assim, nossa participação no evento, temos encontrado grandes parceiros que nos faz acreditar que a cultura é valoriza por alguns e precisamos buscar e trocar com essas pessoas que querem o bem da cultura, pois já sabemos que os caminhos existem, só precisamos paciência e determinação. Vamos buscar muitas respostas nesse fórum, sabemos que em todo  mundo se discute muito a sustentabilidade e precisamos assim entender como exercitá-la e transforma em realidade. sei que não terei todas respostas, nem quero!


Abaixo a lista dos selecionados para participarem do 1º FÓRUM 
VIVO ENCENA DANÇA & SUSTENTABILIDADE. 
Dias 09 e 10 de julho - sábado e 
domingo - das 9h as 18h30.
I
CONFIRA A LISTA DE SELECIONADOS PARA O FÓRUM VIVOENCENA - DANÇA & SUSTENTABILIDADE

Obedecendo a critérios por legitimação de formação, experiência e
atuação segundo os vetores do Fórum, segue abaixo resultado dos
selecionados para participação na atividade, que acontecerá nos dias 9
e 10 de julho, das 9h às 18h30, no Espaço Cultural Vivo, situado à Av.
Chucri Zaidan, 860 – Morumbi. 
A lista obedece ordem alfabética, sem
qualquer funcionalidade para discriminação por posto. 
1. ADRIANA GRECCH

2. ALEX MERINO

3. ALEXANDRA LUPPE

4. ALMIR RIBEIRO

5. ANA BOTOSSO

6. ANA CATARINA VIEIRA

7. ANA MUNDIM

8. ANDREA YONASHIRO

9. ANDREZ LEAN GHIZZE

10. ANGELO MADUREIRA

11. ARI BUCCIONI

12. CAMILLA RODRIGUES DO CARMO

13. CARLOS FREITAS

14. CAROLINA WILLRICH

15. CRISTIAN DUARTE

16. CRISTIANE GURGEL

17. EDUARDO L. RAMIREZ

18. ELENITA QUEIROZ

19. ELIZANDRO CARNEIRO

20. ENOQUE SANTOS

21. FABIO BRAZIL

22. FABIO VILLARDI

23. FANTA KONATÊ

24. FATIMA WACHOIWICZ

26. GEISI NARA

27. ISABEL MARQUES

28. ISABELLA PESSOTI

29. JOSÉ ELÍDIO P. NETO

30. JUSSARA MIRANDA

31. LAILA PADOVAN

32. LISA JAWORSKI

33. LÍVIA IMPÉRIO

34. LUIS FERRON

35. MARCUS VINICIUS MORENO NASCIMENTO

36. MARILENE MELO

37. MARINA HOHME

38. MAURICI BRASIL

39. MAURICIO DE OLIVEIRA

40. MIGUEL SISTO JR.

41. MONICA ALVARENGA

42. NATÁLIA FERNANDES

43. NIRVANA MARINHO

44. PATRICIA BERÇA

45. PATRICIA NORONHA

46. PEDRO COSTA

47. ROBERTO FORATTINI

48. ROBSON CORREIA

49. RODRIGO DOS SANTOS RAMOS

50. SÉRGIO ROCHA

51. SIMONE ELIAS

52. SIMONE ZARATE

53. TALMA SALEM

54. TEODORA DE ARAUJO ALVES

55. URUBATAN MIRANDA

56. VALDEMAR SANTOS

57. VANESSA MACEDO

58. WELLINGTON DUARTE

59. DÉBORA LOPES

60. MIRIAM DRUWE

61. ANAMARIA FERNANDES VIANA

62. JÉSSICA CRUZ POLICATER

63. DANIELA DINI 
 

6 de julho de 2011

FÓRUM VIVO ENCENA, DANÇA E SUSTENTABILIDADE.

A OPEQ participa do evento abaixo. Nosso representante será o Diretor Artístico da Organização Ponto de Equilíbrio o bailarino e coreógrafo: Valdemar Santos. O evento reúne grandes nomes da dança nacional e acontece em São Paulo nesse fim de semana.



1º FÓRUM VIVO EnCena
                                                                                     DANÇA E SUSTENTABILIDADE


A Vivo EnCena realiza em São Paulo o 1º Fórum DANÇA & SUSTENTABILIDADE. O evento, coordenado por Solange Borelli, nos dias 09 e 10 de julho no ESPAÇO CULTURAL VIVO tendo como ponto de partida a sustentabilidade e a criação de redes colaborativas para a construção de um campo que vai além do individual e do imediato. Com isso, lançar um olhar  estratégico e sensível do fazer artístico, partilhando experiências, construindo um campo que vai além do individual e do imediato, criando outras reais possibilidades de sustentabilidade da dança.

Vivo EnCena

A política cultural VIVO tem como base conceitual o estímulo à formação de redes nos diversos campos artísticos. O programa VIVO EnCena faz no campo da dança e do teatro, o que a empresa vem fazendo no campo da música (com o programa Conexão VIVO) e no campo audiovisual (com o projeto VIVO Arte.Mov): um estímulo ao encontro de artistas em diferentes estágios de suas carreiras (artistas iniciantes, amadores e profissionais), para que, a partir daí haja um maior intercâmbio que traga resultados positivos sobre a trajetória e sustentabilidade de todos.
A interface da dramaturgia com as novas tecnologias digitais, especialmente os equipamentos portáteis (como os celulares) e a Internet, também faz parte do campo de interesse da Vivo EnCena. Como acontece com outras iniciativas da Vivo, pesquisar e desenvolver usos culturais e sociais para os serviços de comunicação que a empresa oferece é uma das formas de concretizar a visão de que, conectadas, as pessoas vivem melhor e podem mais, inclusive com mais acesso a cultura.
A Dança ganha um destaque especial sob a ótica do Vivo Encena, porque abre novos olhares para a arte: arte como instrumento da educação, inclusão e autonomia, promovendo os laços dessa rede com outras que gravitam em torno da dança, em todo o Brasil.
O Vivo EnCena é um projeto que contribui para a cultura e a educação, se apropriando da arte como ferramenta viva de acesso, reflexão e transformação.



A cultura dos editais impregnou as artes, impregnou a dança. De forma paradoxal, um mecanismo que pretendia incentivar e viabilizar nossas produções passou a representar o principal instrumento de sobrevivência dos núcleos artísticos.  Dentro deste contexto, foram criadas demandas, mas não foram pensadas formas diferenciadas para atender estas demandas. Dentro deste contexto estamos nos propondo discutir a sustentabilidade da dança na contemporaneidade e a criação de redes colaborativas lançando um olhar mais estratégico e sensível do fazer artístico, partilhando experiências e criando outras possibilidades da dança co-existir neste cenário, identificando e discutindo de forma crítica os sistemas de pesquisa, criação, formação, difusão, consumo e divulgação. Esta iniciativa visa problematizar questões que emergem do universo da dança para uma compreensão melhor da produção artística, da sociedade e da economia da dança. Somente será possível pensarmos a dança além dos editais quando desejarmos nos organizar e exercer nossa função social e política. Entendendo político para além do exercício do poder ou do governo, mas como atividade que organiza as pessoas, as coisas, as circulações e as maneiras de fazer. Político enquanto coletivos que se articulam e criam representatividades.
Programação
Sábado
9h30 – Recepção e Credenciamento/ Wellcome Coffee.
10h - Abertura (Institucional)

10h30 – Palestra com Maria Helena Cunha - TEMA: SUSTENTABILIDADE: UM REAL DESAFIO PARA O CAMPO DA CULTURA

Um dos desafios do campo da cultura está em compreender a complexidade das suas organizações contemporâneas, o que exige um olhar estratégico e sensível ao seu campo de atuação. Estamos diante de um ambiente profissional e, cada vez mais, exigente com a formação de quem atua como artista|gestor ou como gestor|artista. A busca de sustentabilidade de um setor profissional deve se associar ao conceito e à lógica de planejamento e da diversificação de fontes e de formas de se relacionar com os recursos econômicos, humanos e sociais.

12h30 - Almoço
14h - 1ª Mesa – TEMA: A DANÇA ENQUANTO AÇÃO POLÍTICA.
Com a participação de Sofia Cavalcante (SP), Marila Velloso (PR) , Marilia Rameh (PE), Marise Siqueira (RS), Fabiano Carneiro (RJ), Marco Fillipin (RS) . Mediação: Marcos Moraes (SP).

16h - Coffee
16h30 - 2ª Mesa – TEMA: A DANÇA E AS REDES COLABORATIVAS .
Com a participação de: Cristina Castro (BA), Sacha Witkowski (GO), Amaury Cacciacarro (SP), Marta César (SC), Elaine Calux (SP), Gal Martins (SP), Valéria Pinheiro (CE).  Mediação: Ana Terra (SP).

18h30 - finalização dos trabalhos do 1º dia

Domingo

9h30–  Wellcome Coffee
10h – Apresentação Vídeo-Depoimento: Pensar a dança além dos editais.  
11h - Palestra com André Fonseca – TEMA: GESTÃO CULTURAL PARA A DANÇA.
As inter-relações com os públicos e o mapeamento da área: fatores fundamentais na construção de sustentabilidade para a dança. A gestão cultural no contexto das políticas públicas, dos espaços culturais e dos grupos de dança.

13h - Almoço
14h30 – 3ª mesa – TEMA: A DANÇA IN-DEPENDENTE.
Com a participação de: Sandro Borelli (SP), Rui Moreira (MG), Claudia de Souza (SP), Zé Maria (SP), Fernando Lee (SP), Wolfgang Pannek (SP). Mediação: Marcos Moraes.

16h30 – Coffee
17h – Encaminhamentos e Propostas de Ações.
18h – Encerramento do Evento

Coordenação:

Solange Borelli (SP)  Produtora Cultural, Mestre em Artes pela UNICAMP, Artista da Dança, Arte Educadora, Representante do Colegiado Setorial Dança/Macro Região Sudeste, Criou e Dirige a RADAR CULTURAL – Gestão e Projetos, empresa criada com a proposta de pensar estrategicamente o fazer artístico numa dimensão política, econômica e cultural. Atuou na gestão pública como coordenadora de Dança (Ribeirão Pires –SP), na coordenação de projetos artísticos pedagógicos (Projeto Dança Vocacional / SMC – SP), como docente na UniABC e na UNICASTELO. Atua na direção de produção de projetos e espetáculos de inúmeras companhias de dança, além de atuar como ativista cultural em movimentos políticos dentre os quais se destaca o Movimento Mobilização Dança. Responsável pela concepção e coordenação do 1º FÓRUM VIVO ENCENA – DANÇA &SUSTENTABILIDADE.

FICHA TÉCNICA
CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL – SOLANGE BORELLI
PRODUÇÃO EXECUTIVA – SELENE MARINHO
VÍDEO DEPOIMENTOS – OSMAR ZAMPIERI
EDIÇÃO: OSMAR ZAMPIEIRI E SOLANGE BORELLI
FOTOS (CRÉDITOS):  ANDRÉ PRADO, GAL OPPIDO, FENANDO LEE
PRODUÇÃO: RADAR CULTURAL – GESTÃO E PROJETOS
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO – SILVIA RODRIGUES

4 de julho de 2011

Meirilane é bailarina cadeirante do projeto Dança Eficiente e me escreveu isso, achei lindo e decidi publicar:


Houve um tempo q eu era aceita,respeitada,feliz... 
Houve um tempo q eu tinha tudo mas não era realizada.
Houve um tempo q um homem de estatura baixa mas gigante naquilo q faz
capitou idéias do alto e iniciou, e desenvolve, um trabalho que só consegue quem tem a alma clara.
Esse tempo é agora, onde tudo faz sentido.Onde me encontro realizada.
Devo a esse homem esse momento especial na minha vida.
Obrigada por ser gigante e mesmo de tão alto nos tocar a alma.
                        Te quero muito bem. (Meirilane Dutra)